Filosofia
moderna é toda a filosofia que se desenvolveu durante os
séculos XV, XVI, XVII, XVIII, XIX; começando pelo Renascimento e se
estendendo até meados do século XX, mas a filosofia desenvolvida dentro desse
período está fragmentada em vários subtópicos, e escolas de diferentes
períodos, tais como:
•
Filosofia da Renascença
•
Filosofia do século XVII
•
Filosofia do século XVIII
•
Filosofia do século XIX
Na
modernidade passou-se a delinear melhor os limites do estudo filosófico. Inicialmente,
como atestam os subtítulos de obras tais como as Meditações de René
Descartes e o Tratado de George Berkeley, ainda se fazia
referência a questões tais como a da prova da existência de Deus e da
existência e imortalidade da alma. Do mesmo modo, os filósofos do início da
modernidade ainda pareciam conceber suas teorias filosóficas ou como fornecendo
algum tipo de fundamento para uma determinada concepção científica (caso de Descartes),
ou bem como um trabalho de "faxina” necessário para preparar o terreno
para a ciência tomar seu rumo (caso de John Locke), ou ainda como
competindo com determinada conclusão ou método científico (caso de Berkeley, em
The Analyst, no qual ele criticou o cálculo newtoniano-leibniziano –
mais especificamente, à noção de infinitesimal – e de David Hume com o
tratamento matemático do espaço e do tempo).
Gradualmente,
a filosofia moderna foi deixando de se voltar ao objetivo de aumentar o
conhecimento material, de buscar a descoberta de novas verdades – isso é
assunto para a ciência – bem como de justificar as crenças religiosas
racionalmente.
Em
obras posteriores, especialmente a de Immanuel Kant, a filosofia
claramente passa a ser encarada antes como uma atividade de clarificação das
próprias condições do conhecimento humano: começava assim a chamada
"virada epistemológica".
A FILOSOFIA DE RENÉ
DESCARTES
Notabilizou-se,
sobretudo por seu trabalho revolucionário na filosofia e na ciência, mas também
obteve reconhecimento matemático por sugerir a fusão da álgebra com a geometria
- fato que gerou a geometria analítica e o sistema de coordenadas que hoje leva
o seu nome. Por fim, ele foi uma das figuras-chave na Revolução
Científica.
Descartes,
por vezes chamado de "o fundador da filosofia moderna" e o "pai
da matemática moderna", é considerado um dos pensadores mais importantes e
influentes da História do Pensamento Ocidental. Inspirou contemporâneos e
várias gerações de filósofos posteriores; boa parte da filosofia escrita a
partir de então foi uma reação às suas obras ou a autores supostamente
influenciados por ele. Muitos especialistas afirmam que a partir de Descartes
inaugurou-se o racionalismo da Idade Moderna.
Disponível em: http://www.authorstream.com/Presentation/rodrigolucheta-258283-racionalismo-cartesiano-entertainment-ppt-powerpoint/.
Acesso em 04/05/2012.
Parabéns Wesley, a partir do século XVIII, as noções de arte e belo mostram-se atreladas, como objetos de uma única investigação em função do conceito de gosto, compreendido como capacidade de discernir o belo, tanto dentro quanto fora da arte. A noção de estética nos séculos XVIII e XIX pressupunha que a arte é produto da sensibilidade, da imaginação e inspiração do artista e que sua finalidade é a contemplação, isto é, a busca do belo pelo artista e, o julgamento do valor de beleza por aquele que a contempla.
ResponderExcluirA modernidade é o período da razão. Onde o homem utiliza de métodos científicos para conhecer o mundo e as coisas. A ciência se torna responsável por diagnosticar os problemas do mundo e passa a buscar nele próprio os caminhos para resolvê-los, diferentemente do que ocorria na Idade Média, onde se buscava apoio na religião. A racionalização se estende em todas as situações e o pensamento do homem deve voltar-se para dar fim a todo olhar limitado e que não seja crítico, toda a educação baseada em crenças e supertições, vinculadas a antigas formas de organizações sociais.
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